quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O que comer na praia?


Verão, sol, calor, praia! Não tem como deixar de falar sobre as comidas de praia. Ficar muitas horas tomando sol e principalmente curtindo o mar dá uma baita fome, e assim fica difícil resistir ao que costuma ser vendido na praia.


Mas é possível fazer escolhas que irão matar sua fome, e o melhor, não vão te prejudicar no seu trato com a balança.

Veja a seguir alimentos que você deve ter atenção com o consumo, os que você pode consumir e os que você deve evitar.

Fuja!

Amendoim - Este grãozinho possui muitas calorias, 1 xícara por exemplo tem em média 500kcal! E com certeza na praia, batendo papo você come essa quantidade facinho.

Camarão frito - Por ser frito seu teor calórico aumenta muito, além disso é um alimento que pode estragar facilmente, principalmente na praia, com sol, é um perigo para se pegar uma intoxicação alimentar.

Pastel e acarajé - Dependendo do recheio e do tamanho, a quantidade de calorias é absurda. Outro ponto desfavorável é a questão do óleo em que foi frito, pois muitas vezes é muito reutilizado, passando por altas temperaturas, no qual produz substâncias prejudiciais à saúde.

Cerveja e caipirinha - O álcool presente pode contribuir para uma desidratação, além das calorias também serem elevadas.

Atenção!

Sorvete - Evite os sabores de chocolate, pois podem ser bem calóricos, prefira os picolés de frutas, aí sim é uma boa pedida para se refrescar.

Refrigerante - Se a opção para substituir a bebida alcoólica for o refrigerante é uma boa escolha, será melhor, mas opte pelas versões diet e light que não fornece calorias. Lave bem as latinhas antes de abrir.

Queijo coalho - Muito cuidado! Os queijos não podem ficar muito tempo sem refrigeração, pois as chances de contaminação são enormes. Consuma somente se você souber a procedência e confiar na higiene do ambulante.

Raspadinha - Também é importante saber a procedência do gelo, um copo de raspadinha pode ter em média 150kcal.

Siga em frente!

Milho - Ótima opção, nutritivo, tem poucas calorias, mas dispense a manteiga e não exagere no sal.

Frutas - Fresquinhas, suculentas, fonte de vitaminas e minerais, outra opção excelente, leve de casa higienizadas e em recipientes térmicos.

Biscoito de polvilho - Por ser um produto industrializado, o risco de contaminação é menor, por isso torna-se uma boa opção, mas cuidado com a quantidade.

Água de coco - Quer um lugar melhor para tomar água de coco do que na praia? Pois bem, esta bebida hidrata, é um isotônico natural, repõe vitaminas e minerais e refresca. Apenas escolha uma barraquinha de sua confiança.


Por: Roberta dos Santos Silva

Nutricionista, formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.113

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Linguado recheado com farofa brasileira de banana e maracujá, com molho de agrião e camarões grelhados.

Depois de algum tempo sumida eu estou de volta!!!
Hoje trago para vocês uma receita que vi na revista da Trip e achei maravilhosa.
Espero que gostem.
Abraços,
Ana Carolina.




Ingredientes:

6 filés de linguado . Sal e pimenta-do-reino a gosto.
Tempere e reserve.

Farofa:

1 colher (sopa) de manteiga.
1 colher (sopa) de azeite.
1/4 de cebola picada.
Polpa de meio maracujá azedo.
2 colheres (sopa) de cenoura ralada.
1/2 xícara de farinha de milho amarela.
1/2 xícara de farinha de mandioca flocada.
1/2 colher (sopa) de cebolinha.
1/2colher (sopa) salsinha picada.
1 banana nanica, madura e firma, cortada em rodelas.

Modo de preparo:

Refogue a cebola e a cenoura na manteiga e no azeite até dourar. Coloque a polpa do maracujá, espere ferver, acrescente as farinhas e deixe dourar mais um pouco. Coloque a banana e as ervas picadas. Tempere com sal e pimenta e reserve.

Molho:

1 xícara de folhas tenrasde agrião (medir apertando bem as folhas na xícara).
1/2 xícara de vinho branco seco.
1 colher (sopa) de cebolinha fresca picada.
2 xícaras de creme de leite fresco.
1 colher (sopa) de suco de limão.
Sal e pimenta-do-reino.

Modo de preparo:

Leve ao fogo o agrião, o vinho e a cebolinha e misture com o creme de leite fresco. Em seguida, bata no liquidificador. Volte à panela, espere engrossar até a textura de molho, coloque sal, pimenta e o suco de limão.

Camarões grelhados:

18 camarões médios.
1/2 colher (sopa) de estragão (tempero verde).
1 colher (sopa) de azeite.
Sal e pimenta.

Modo de preparo:

Coloque os peixes em uma assadeira plana untada com azeite, recheie-os com a farofa, enrole-os e leve-os ao forno pré-aquecido a 180 graus de 15 a 20 minutos. Enquanto isso, tempere os camarões com azeite, estragão, sal e pimenta e grelhe pouco antes de montar o prato. Sirva o linguado coberto com molho e ladeado pelos camarões.

Rendimento: 6 porções

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Frango com laranja e tomate no forno com azeite.


Ingredientes frango:

3 coxas de frango;
4 fatias de bacon;
7 laranjas;
2 colheres de sopa maizena;
2 colheres de sopa de açúcar;
Sal a gosto;
Pimenta do reino a gosto;

Modo de preparo:

Lave as coxas e tempere com sal e pimenta do reino. Coloque as coxas para assar com papel alumínio até que estejam cozidas. Em uma panela coloque o suco das 7 laranjas, a maizena e o açúcar, mexa até o caldo engrossar. Reserve. Corte as 4 fatias de bacon ao meio e frite elas até que fiquem douradas.
Depois do frango cozido despeje na forma o suco da laranja engrossada e as fatias de bacon, coloque no forno novamente até que as coxas estejam bem douradas.

Ingredientes do tomate:

2 quilos de tomates;
2 colheres de açúcar;
1 colher de sal;
400 ml de azeite extra virgem;
5 dentes de alho;
1 colher de sopa de vinagre balsâmico;

Modo de preparo:

Corte os tomates em quatro e coloque em uma vasilha com o açúcar e o sal, deixe descansar na geladeira por umas 3 horas. Depois disso de uma lavada neles, escorra os tomates retirando toda a agua dele e coloque em uma forma com o azeite, o alho e o vinagre.
Deixe no forno por mais ou menos umas 2 horas, mais sempre cuidando para que não queime. Eles ficam com a aparência de tomate seco. Depois de pronto você prova e pode acertar o sal se desejar. Pode usar para quase tudo, como molho para macarrão, com frango, carne de porco, carne e muito mais. Coloque em uma compota e é só aproveitar.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Falando em Páscoa...


Branco, ao leite, amargo, meio-amargo... Todo mundo gosta de chocolate. Apesar de calóricos e ricos em gorduras, saiba que certos tipos de chocolate trazem benefícios à saúde.
Do cacaueiro às barras
Para entender as diferenças entre os tipos de chocolate, precisamos compreender como eles são feitos. Todo chocolate é produzido a partir do cacau, fruto da árvore chamada cacaueiro, cultivada no México e na América do Sul.
O cacau in natura é muito amargo. Para ser transformado no chocolate como nós conhecemos, o fruto é fermentado, seco e torrado. Em seguida, é aberto para que se tire a polpa em flocos.  Esses flocos são, então, moídos e transformados em uma massa, também conhecida como manteiga de cacau, que é o chocolate puro, na forma bruta. Nessa fase,  outros ingredientes (açúcar, derivados do leite, baunilha e outas essências, e o emulsificante lecitina) podem ser acrescentados.
Depois,  o chocolate passa pelo processo final – é “concheado”, posto na  forma de concha – em máquinas grandes que misturam a massa (livrando o produto da umidade e dos ácidos voláteis) e criam uma textura lisa. Os chocolates de alta qualidade são “concheados”  por até 72 horas; os de baixa qualidade, apenas por algumas horas.
Os benefícios para a saúde: quanto mais escuro melhor
Primeiro, as boas notícias
O cacau em pó contém os mesmos nutrientes que as verduras de folhas escuras.  É rico em antioxidantes e fibras: 38 g de chocolate negro contém até 4 g de fibra!
As más notícias
Isso não quer dizer que, com todos esses benefícios, podemos comer chocolate na mesma proporção que consumimos verduras escuras.  O chocolate é cheio de gorduras e açúcar. Aquela porção de chocolate negro 4 g de fibra pode estar abarrotada de PONTOS. No entanto, quando consumido com moderação, o chocolate é uma forma saudável de saciar seu desejo de doces. O truque é optar por tipo com alto teor de cacau, isto é, quanto mais amargo melhor.
O especialista em chocolate Jacques Torres (que emagreceu com o Vigilante doPeso) sugere dar preferência ao chocolate amargo.  “Os chocolates escuros têm menos açúcar e trazem mais benefícios à saúde. Você não precisa de muita quantidade para satisfazer seu desejo, porque seu sabor é muito intenso,” conta Jacques.
Como comprar
Perto da Páscoa, os grandes supermercados e até as drogarias estão lotados de uma variedade de chocolates de alta qualidade. Procure os importados da França, Suíça, Inglaterra, Bélgica e México, além das melhores marcas nacionais. 
Para maximizar os benefícios à saúde, procure chocolates com 65-75%  de cacau. Lojas especializadas oferecem chocolates artesanais  mais raros feitos por pequenos produtores e vendem seus próprios doces, como trufas e balas com cobertura de chocolate.
Como guardar
Todo chocolate deve ser embrulhado e armazenado em local seco e fresco. Em temperaturas altas, pode desenvolver uma camada branca ou cinza na superfície (causada pela manteiga de cacau, que sobre à superfície, o que acontece com mais frequência com o chocolate ao leite). Os locais úmidos podem causar a formação de pequenos cristais de açúcar. Em ambos os casos, o chocolate continua próprio para cozinhar e comer.
Como cozinhar
Muitas receitas pedem cacau em pó sem açúcar (cacau natural), que é simplesmente o pó do cacau com menos manteiga . O cacau em pó sem açúcar é amargo e tem forte sabor de chocolate, por isso é mais adequado para brownies e bolos. Quando usado em receitas que pedem bicarbonato de sódio, inicia o processo de fermentação, que faz com que a massa cresça.
Derretimento
O chocolate (especialmente o ao leite e o branco) aquece facilmente e deve ser derretido lentamente em fogo baixo ou banho-maria . Esquente até que esteja quase todo derretido, retire do fogo e mexa até derreter completamente. Outro método é usar o microondas na potência média e aquecer em intervalos de um minuto, mexendo sempre, até derreter.

Fonte: Vigilantes do peso

História da Páscoa


Oi pessoal, como está chegando a Páscoa resolvi colocar um pouco sobre a história aqui para vocês.  Beijos e abraços.

As origens do termo

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.


Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.


terça-feira, 12 de abril de 2011

Brigadeiro com farofa.


Para todos os amantes de doce. Esse brigadeiro com farofa fica uma delícia e é super fácil de fazer.
Beijo e abraço.


Ingredientes:

2 latas de leite condensado;
6 colheres de chocolate em pó 50% cacau;
2 colheres de margarina sem sal;
2 pacotes de bolacha maisena;

Modo de preparo:

Triture as bolachas no liquidificador até virarem uma farofa. Reserve. Em uma panela coloque o leite condensado, o chocolate e a margarina, o deixe num ponto mais cremoso do que brigadeiro.
Em taças ou uma travessa coloque a farofa e depois o brigadeiro.

Obs: Se você quiser mais cremoso você pode acrescentar ½ caixinha de creme de leite depois que você desligar o fogo do brigadeiro.

Quiche de mussarela de búfala ou mussarela com tomates secos.


Olá pessoal, eu fiz essa receita do Olivier Anquier e amei. Super aprovado! Espero que gostem.
Beijos e abraços.

Ingredientes:

MASSA:
 250 g de farinha de trigo
 125 g de manteiga
 1 colher (chá) de sal
 1 ovo
 2 colheres (sopa) de água

RECHEIO:
 300 g de mussarela de búfala ou mussarela cortada em cubos grandes
 300 ml de creme de leite
 300 ml de leite
 5 ovos
 1 colher (chá) de sal e pimenta-do-reino
 100 g de tomates secos
 Folhinhas de manjericão fresco
Modo de preparo:

MASSA:
 Misture a farinha e o sal e incorpore a manteiga com a ponta dos dedos, até formar uma espécie de farofa;
 Acrescente o ovo e a água, e forme a massa (sem trabalhar demais);
 Cubra com filme plástico e leve à geladeira para descansar por, no mínimo, 20 minutos;
 Após esse tempo, abra a massa, coloque em uma fôrma de fundo falso e coloque por cima uma folha de papel-alumínio ou papel-manteiga;
 Encha a fôrma com feijões crus e leve para pré-assar em forno médio, por aproximadamente 15 minutos.

RECHEIO:
 Misture os ovos com o creme de leite, o leite, o sal e a pimenta;
 Distribua os pedaços de mussarela, os tomates secos e o manjericão pelo fundo da torta pré-assada;
 Despeje por cima a mistura de ovos, creme e leite;
 Leve ao forno médio, por aproximadamente 30 minutos.

Saúde e Fibras com 5 perguntas e respostas.




As fibras são itens de grande importância para o bom funcionamento do sistema digestivo, pois têm um papel fundamental na absorção de nutrientes, além de prevenir diversas doenças. Esclareça as suas dúvidas sobre o tema...

 O que são fibras?

As fibras são partes de grãos vegetais e frutas que, por não serem digeridas pelo nosso corpo, auxiliam todas as outras substâncias alimentares a se moverem por meio do sistema digestivo de maneira adequada.

Quais são os benefícios que as fibras trazem para o organismo?

A ingestão correta de fibras está associada a benefícios importantes para a saúde, entre eles estão:

Controle de peso: redução da ingestão de energia e gorduras e aumento da sensação de saciedade.
Problemas intestinais: alívio da prisão de ventre e prevenção de doenças como diverticulite, câncer de cólon e síndrome do intestino irritável.
Diabetes: auxilia o controle da glicemia (controle do diabetes).
Doenças cardiovasculares: auxílio na redução do colesterol total, redução do LDL colesterol (mau colesterol), aumento do HDL colesterol (bom colesterol).

Há  uma quantidade certa de fibras para ingerir diariamente?

Segundo a agência reguladora americana Food & Drug Administration (FDA), a ingestão ideal para um adulto é de 25 a 35 gramas de fibras todos os dias.

Quais alimentos são ricos em fibras e indicados para a dieta?

As fibras podem ser encontradas em uma variedade de alimentos vegetais, como nos farelos de cereais (trigo, aveia, arroz); legumes e verduras; leguminosas (feijão, soja, ervilha, lentilha); pães e cereais integrais; sementes oleaginosas (amendoim, nozes, castanha); e frutas cruas e secas (uva passa, ameixa seca).

No meu dia-a-dia não consigo ingerir a quantidade de fibras diária necessária para o organismo. O que posso fazer para mudar isso?

Para as pessoas que não conseguem ter uma alimentação completamente balanceada, uma alternativa para complementar essa ingestão são os suplementos de fibras. Diversas opções desses produtos estão disponíveis no mercado.

Fonte: Curves
Site: www.curves.com.br

O Dilema do Refrigerante Light.




Muitas vezes optamos pelo refrigerante light como uma opção menos calórica para refrescar nosso dia. O que não sabemos, porém, é se estamos fazendo a escolha mais correta para nossa saúde. Ainda existem muitas dúvidas e mitos sobre o assunto e, para ajudá-la nessa escolha, os médicos Dr. Mike Roizen e Dr. Mehmet Oz desvendam o mistério e contam toda a verdade.

É um prazer livre de culpa, um mito sobre a perda de peso e um monstro que vai “sugar” o cálcio dos seus ossos. Ame ou odeie, o refrigerante de baixa caloria é tão polêmico quanto os custos de campanha política em ano de eleição. Estudos recentes sugerem que alguns refrigerantes de baixa caloria de fato roubam um pouco de cálcio dos seus ossos, especialmente se você os ingere com frequência. Eles podem aumentar o riso de diabetes e muito mais.

Fica a dúvida: será que você deve abandoná-los literalmente? Bom, leia aqui os prós e contras.

Primeiro, os CONTRAS

Refrigerantes cafeinados – de baixa caloria ou não – são a maior ameaça aos seus ossos. Estudos recentes mostram que pode ser a cafeína de alguns refrigerantes, mais do que os ácidos presentes em todos eles, que levam o excesso de cálcio para fora do esqueleto.

O refrigerante de baixa caloria aumenta o risco de diabetes tipo 2 e doenças do coração. Três grandes estudos descobriram que, pessoas que bebem até mesmo uma latinha de refrigerante de baixo teor calórico por dia, têm maior chance de desenvolver síndromes metabólicas, que são um precursor de diabetes e doenças do coração. Por quê? Talvez por que esse tipo de bebida normalmente vem acompanhado de hambúrguer e batatas fritas (ao invés de saladas e frutas); talvez por que eles contêm aromatizante caramelo, que reduz a habilidade do organismo de transformar o açúcar do sangue em mínimas moléculas; talvez por que pessoas com peso extra, que já se colocam em risco de diabetes e problemas cardíacos, consomem a bebida numa tentativa de ingerir menos calorias.

Os refrigerantes de baixa caloria não ajudam a perder peso. Frustrante. Verdadeiro, porém frustrante. E nós sabemos disso. Pior ainda, existe alguma evidência de que adoçantes artificiais realmente incentivam o ganho de peso, possivelmente por que alimentam seu gosto por doces.

Agora, os PRÓS

Apesar dos contras, até agora, não há evidência definitiva de que os ingredientes do refrigerante de baixa caloria são prejudiciais, desde que você não beba mais do que 80 latinhas por dia (sim, 80). Nós presumimos que você não beba essa quantidade, então, genericamente falando, aqui estão algumas dicas do que você pode fazer:

1. Se você, atualmente, bebe refrigerante regular (ou normal), a versão de baixo teor calórico ainda é a melhor escolha. Cada latinha inunda seu corpo com 136 calorias – a maioria delas cortesia das 33 gramas de xarope de milho de alta frutose que você realmente não precisa. “Parar de ingerir doces, mesmo que em forma líquida, é um dos meus princípios básicos”, diz Dr. Mike.

2. “Limpe” o resto da sua dieta primeiro. Não masque um, ou dois chicletes ao dia. É muito mais importante que o resto dos seus alimentos e bebidas sejam saudáveis. Por alimentos e bebidas saudáveis, queremos dizer muitas frutas e vegetais; 100% de grãos integrais, ao invés de farinha processada; gorduras saudáveis que vêem de peixe, nozes e óleo de oliva ou canola; laticínios de baixa ou nenhuma gordura; aves de carne branca sem pele; e a menor quantidade possível de carne vermelha, gordura saturada e açúcar refinado que você conseguir.

3. Ganhe cálcio extra. Para cada 350 ml (uma latinha) de refrigerante que você beber, aumente sua ingestão de cálcio para 20 ml. Tudo o que você precisa é de uns goles a mais de leite desnatado ou de uns talos a mais de brócolis. Basta adicionar esses alimentos ao suplemento de cálcio que você já toma (ou deveria tomar - 1.000 mg antes dos 60 anos de idade, 1.200 dos 60 em diante; metade de manhã, metade a noite; Que fique clara a matemática da bebida em questão: um refrigerante “zero” não cancela as calorias e gorduras daquele cachorro-quente, do chantilly do bolo de aniversário, nem do pedaço de pizza com borda recheada. Acredite.

4. Você ama bolhas? Existem opções. Seus ossos e seu metabolismo não têm nada a temer do carbono que há no club soda e na água com gás. Portanto, se o que você adora é o formigamento das bolhas estourando em sua boca, faça da água com gás sua favorita bebida não-calórica. Quer mais sabor? Escolha um tipo aromatizado, adicione suco de frutas (limão, lima ou frutas vermelhas), algumas uvas ou um pouco do seu preferido suco de frutas natural – laranja e mexerica (também conhecida como tangerina ou bergamota) ficam uma delícia!

Fonte: Curves

Site: www.curves.com.br

domingo, 10 de abril de 2011

Brigadeiro de Luxo - Maria brigadeiro.


Link para o vídeo do YouTube sobre o brigadeiro.

 Oi pessoal, adorei esse vídeo da Maria brigadeiro e resolvi postar para vocês e também contar de onde vem o nome brigadeiro. Beijos e abraços.

Brigadeiro, ou negrinho, é um doce brasileiro criado na década de 1940, comum em todo o país e normalmente presente nas festas de aniversário, junto com o cajuzinho e beijinho.
Os ingredientes do brigadeiro são leite condensado, achocolatado em pó, manteiga e chocolate granulado para a cobertura. Pode ser feito tanto no fogão quanto no forno de microondas.
O nome do doce é uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, liberal, de físico avantajado e boa aparência. Nos anos de 1946 e 1950, o militar se candidatou à presidência da República pela UDN. O candidato conquistou um grupo de fãs do Pacaembu, bairro de São Paulo, que organizaram festas para promover sua candidatura.
O doce foi criado durante a primeira campanha do candidato à presidência, pela conservadora UDN, logo após a queda de Getúlio Vargas. A guloseima feita de leite, ovos, manteiga, açúcar e chocolate tanto agradou que, numa das festas de campanha, foi feito o doce para arrecadar fundos. Há outras versões bastante similares a essa sobre a origem do nome do doce: mulheres do Rio de Janeiro, engajadas na candidatura de Eduardo Gomes, faziam "negrinhos" que vendiam para ajudar o fundo de campanha; outros diziam que Heloísa Nabuco, de tradicional família carioca que apoiava o brigadeiro, criou um tipo de doce, ligeiramente diferente da versão atual, e o denominou com a patente do candidato preferido.
Como as festas dos correligionários e cabos eleitorais eram muito disputadas pela população, estes logo começaram a chamar os amigos para irem comer o "docinho do Brigadeiro". Com o tempo o nome de "brigadeiro" acabou sendo dado ao doce (mais tarde feito com leite condensado). Apesar do apoio recebido, a eleição foi vencida pelo então general Eurico Gaspar Dutra.

Guia para todos.



 Um guia abrangente que propicia a escolha da faca ou instrumento de corte apropriado e o método correto de preparo de uma série de alimentos. Atualmente, existe uma variedade impressionante de facas no mercado. Para cada tarefa de corte na cozinha, há sempre um instrumento ou equipamento específico, que garante a facilidade no preparo e o sucesso da receita.

 O livro traz fotos e descrição detalhada dos inúmeros tipos de facas e utensílios de cozinha, desde os básicos até os que são puro capricho de quem não abre mão do profissionalismo na hora de preparar suas refeições.

 Técnicas profissionais adotadas por chefs do mundo todo permitem que você trabalhe de modo ágil, vencendo os desafios da culinária. Seja carne vermelha, aves, peixes, frutos do mar, bolos, tortas, legumes, verduras, frutas ou hortaliças, cada ingrediente tem um jeito certo de trabalhar, e a autora Marianne Lumb explica como esse trabalho se torna mais fácil e produtivo ao se usar os instrumentos apropriados.

 O guia ideal para conhecer a infinidade de utensílios de cozinha e sua utilização adequada.

Livro: Facas de Cozinha
Autora: Marianne Lumb
Editora: Marco Zero

Fonte: Gastronomia e Negócio
Url: http://gastronomiaenegocios.uol.com.br

International Food Show

Olá pessoal, hoje estava vendo as noticias sobre gastronomia e achei bem interessante esse evento. Um abraço e beijo.
  A Granja Viana está promovendo o International Food Show. A proposta do evento é mostrar a performance da cozinha internacional, fortemente presente na Granja Viana.
 Neste sentido, os principais restauranteiros da região estão sendo convidados a participar do evento, mostrando sua gastronomia. Para o cliente, uma oportunidade imperdível de viajar pela culinária mundial, ladeado por muito verde, pratos especiais para a ocasião, descontos e uma série de atrações que estão sendo preparadas pelos organizadores.
 O foco é envolver moradores da Granja Viana, de Cotia, da grande São Paulo e de regiões próximas.


Fonte: Gastronomia e Negócio
Url: http://gastronomiaenegocios.uol.com.br

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Purê de batata com creme de queijo.


Ingredientes:

4 batatas médias;
8 dentes de alho;
1 cebola;
Alecrim;
Pimenta do reino moída;
Sal quanto baste;
150 gramas de queijo mussarela ralado;
2 caixinhas de creme de leite;
Margarina sem sal;

Modo de preparo:

Cozinhe as batatas na água com sal até que fiquem bem macias, depois amasse elas e misture 3 colheres de margarina sem sal.Reserve.
 Em uma frigideira coloque um pouco de margarina e pique os alhos e a cebola grosseiramente e deixe fritar até dourar. Em seguida coloque o creme de leite e uma quantidade de queijo que não deixe muito grosso o creme, acerte o sal. Em uma tigela coloque as batatas amassadas e depois o creme. Por último salpique o restante do queijo ralado, a pimenta do reino e o alecrim.

Obs: Você pode variar o creme que vai por cima com frango, carne, legumes, requeijão, etc.

Jornal revela quais são as tendências gastronômicas para 2011.



A gastronomia, a moda, os destinos turísticos, os restaurantes e as boates vivem de modinhas. Quem já foi consumidor voraz de petit gateau, pizza de tomate seco e rúcula, Cuba libre e pratos à base de catupiry sabe disso.

2010 foi definitivamente o ano dos cupcakes, dos sanduíches no pão-folha em forma de cone, dos sorvetes de iogurte e, quem diria, dos brigadeiros, que ganharam status de doce sofisticado. Já o macaron – espécie de bolo meio suspiro – não emplacou.

E 2011, vai ser o ano do quê? Segundo uma reportagem publicada nesta quinta-feira (06) no “Journal Sentinel”, de Milwaukee, os alimentos orgânicos vêm com tudo. Os cupcakes, coitados, “dataram” e vão ceder lugar às tortas gigantes.

O hot-dog, assim como o brigadeiro, deve voltar às bocas. É o que indica a tendência de consumo em alguns restaurantes de Nova York e da Califórnia.


Os livros de receita à la Ofélia serão substituídos por aplicativos fantásticos nos celulares e a procura por alimentos sem glúten será cada vez maior.

Ainda de acordo com o jornal, não será apenas o alimento produzido sem conservantes que fará nossa cabeça, mas o fato de incorporarmos ao nosso dia-a-dia um “comportamento orgânico”.

Por utopia, achismo ou falta de noção, o jornal acredita que um desses hábitos será criar abelhas no quintal de casa – algo que já é tendência em Milwaukee há pelo menos dois anos.

O quintal equipado com horta e árvores frutíferas rodeadas por abelhinhas renderá bons frutos. Literalmente. Com isso, as pessoas começarão a pensar em alternativas para consumirem sua produção caseira. Uma delas será a preparação de compotas e de coquetéis com sabores picantes.

Apesar disso, não abandonaremos hábitos pouco saudáveis, como o consumo de “browned butter” (manteiga sem sal aquecida até atingir uma cor caramelada) e de carne (mas de animais que pastam em vez de comerem ração).

Ainda segundo o jornal, não será suficiente cozinhar ou comer. Passaremos a querer conhecer a “Ciência” por trás do alimento. Em vez de programas de culinária, nosso interesse se voltará para programas do tipo “Como É Feito”, aqueles que visitam fábricas de picles ou de queijo processado.

Que venham as delícias de 2011.

Torta de Limão fácil e rápida!



Ingredientes massa:

2 pacotes de bolacha maisena;
6 a 9 colheres de sopa de margarina sem sal;

Ingredientes Recheio:

1 lata de leite condensado;
1 lata de creme de leite;
4 limões;
Raspas de limão;
Anis estrelado;

Modo de preparo:

Triture as bolachas no liquidificador. Em uma tigela coloque a bolacha, vá acrescentando a margarina aos poucos até dar o ponto para modelar a massa no fundo e na borda da forma de fundo removível. Coloque no forno médio por uns 10 minutos. Reserve.

Recheio:

Bata o leite condensado, o creme de leite, o suco do limão e um pouco das raspas no liquidificador. Quando a massa esfriar, jogue o recheio sobre ela. Decore com o restante das raspas e o anis estrelado. Leve a geladeira por no mínimo 2 horas.

Jantar Elvis... Hambúrguer, batata frita e salada!



Oi pessoal, aqui vai uma receita do Chef Jamie Oliver que fiz esses dias e foi um sucesso.
Um beijo e um abraço a todos.


Ingredientes Hambúrguer:


900 gramas de carne; ( A carne pode ser inteira e você colocar no processador ou então moída. O tipo pode ser acém ou então patinho, que foi minha escolha).
1 cebola roxa picada;
Azeite de oliva;
½ colher de chá de cominho;
1 colher de sopa de sementes de coentro;
Sal quanto baste;
1 colher de chá de pimenta-do-reino moída;
1 punhado de queijo parmesão ralado;
1 colher de sopa bem cheia de mostarda;
1 ovo grande;
120g de migalhas de pão;


Modo de Preparo:



Corte a carne e moa-o no processador. Isso é ótimo, porque você fica com alguns pedaços de carne menores e outros maiores. Numa frigideira grande, frite a cebola em azeite por cerca de 5 minutos até ela ficar macia, mas não dourada. Isso vai dar um toque adocicado ao hambúrguer. Junte a cebola à carne.
Num pilão, soque o cominho, as sementes de coentro, o sal e a pimenta até ficarem finos. Acrescente a mistura à carne.
Adicione o parmesão, a mostarda, o ovo e metade das migalhas de pão e misture. Se estiver muito grudento, adicione mais migalhas de pão.
Abra um pedaço de papel manteiga, salpique migalhas de pão por cima. Modele os hambúrgueres, coloque-os sobre as migalhas e salpique mais migalhas por cima. Estes hambúrgueres ficam melhores se forem esfriados na geladeira por cerca de 1 hora antes de serem fritos.
Aqueça um pouco de óleo numa frigideira e frite os hambúrgueres em fogo médio-alto por cerca de 8 a 10 minutos, virando-os de vez em quando. 

Ingredientes batata frita:

900g de batatas grandes cortadas em palitos grandes;
Azeite de oliva;
1 cabeça de alho;
Pimenta-do-reino moída quanto baste;
2 colheres de sopa de Alecrim;
Raspas de 1 limão siciliano;
Sal quanto baste;


Modo de Preparo:

Pré-aqueça uma assadeira no forno a 230°C.
Cozinhe as batatas-palito com casca em água salgada por cerca de 10 minutos ou até que fiquem macias, cuidado para não cozinhar demais. Aqueça um pouco de azeite numa frigideira e coloque os dentes de alho inteiros na frigideira, refogue-os no azeite até que comecem a ficar dourados, acrescente as batatas cozidas e escorridas e deixe por uns 4 ou 5 minutos mexendo sempre. Tempere tudo com a pimenta-do-reino. Coloque na assadeira pré-aquecida e asse durante 15 a 20 minutos ou até ficarem crocantes e douradas.
Coloque o alecrim num pilão com as raspas de limão e o sal. Soque tudo até fazer uma pasta verde, adicionando mais sal se estiver muito úmido. Salpique sobre as batatas antes de servir.

Ingredientes da Salada:

1/2 pé de alface;
1/2 vidro de picles;
4 tomates;
1 cebola;
1/2 vidro de palmito;
100 gramas de azeitona;
10 ou 20 ml de azeite;
1 limão;
Sal quanto baste;

Modo de preparo:

Pique todos os ingredientes e misture tudo em uma travessa, depois acrescente o suco do limão, o azeite e o sal.

Obs:  A foto não saiu muito boa porque estou sem máquina. Desculpa e um abraço.


Entrevista da Veja com Jamie Oliver

A cozinha é para todos

O chef-celebridade inglês diz que, mais do que um traço de genialidade ou uma habilidade fora do comum, cozinhar bem requer esforço e paciência.

Com treze livros publicados e um programa de TV exibido em mais de quarenta países, nenhum chef de cozinha é tão conhecido no mundo inteiro quanto o inglês Jamie Oliver, 35 anos. Há quase duas décadas no ramo, ele começou a se interessar por culinária quando ajudava os pais no pub da família, em Clavering, o vilarejo onde passou a infância. O que o alçou à celebridade não foi exatamente a excelência técnica, marca registrada dos chefs estrelados, mas sua capacidade de ensinar a cozinhar de forma simples e realista. Ele diz: "Não é preciso ser um grande gênio para produzir pratos excepcionais". Sempre em viagem pelo mundo na busca por novos ingredientes, Oliver falou a VEJA de Londres, onde vive com a mulher e as três filhas.

O senhor defende em seus livros e na TV a ideia de que qualquer um pode se tornar um bom cozinheiro. Como, exatamente?

Há muitos mitos em torno da figura do cozinheiro. É como se fosse alguém de posse de um talento sobrenatural capaz de promover milagres ao fogão. Isso não apenas não corresponde à verdade como espanta muita gente da cozinha por não se achar à altura da função. Pois, mais do que um traço de genialidade ou uma habilidade fora do comum, cozinhar bem requer esforço e paciência em graus elevados. O segredo está na repetição. É preciso executar uma mesma receita dezenas de vezes, até ela funcionar, para depois começar a modificá-la aqui e ali.Cozinhar exige também completa ausência de frescura e alta dose de sangue-frio na hora de sujar as mãos e manusear toda sorte de ingrediente – coisa que nem todo mundo está disposto a encarar. São pré-requisitos que, definitivamente, não têm nada a ver com a imagem do glamour tão difundida por aí.

Os grandes chefs são obcecados pelas técnicas culinárias, mas o senhor parece não dar muita importância a elas...

Qualquer um que se pretenda bom cozinheiro precisa dominar um conjunto básico de técnicas, sim, mas elas não são de alta complexidade. Ao contrário. Para quem não ambiciona se tornar um profissional da área, as técnicas necessárias para produzir pratos excepcionais em casa são tão simples que um autodidata tomado de determinação e com tempo pode assimilá-las sem grandes traumas nem sobressaltos. Quem acha que culinária é só coisa de artista vai discordar de mim, mas impressiona como as mãos se acostumam às tarefas da cozinha, até elas se tornarem puramente mecânicas. A gastronomia pode ser uma atividade altamente penosa.

Em que sentido?

Os erros na cozinha são tão frequentes quanto frustrantes. Minha experiência mostra que a maioria dos novatos que acabam desistindo de cozinhar o faz justamente porque não resistiu às primeiras decepções diante de uma receita que desandou ou de um prato que, depois de horas a fio de trabalho árduo, saiu queimado do forno. A questão central é que qualquer um com um mínimo de determinação e inteligência pode seguir em frente. Não é exagero afirmar que em nenhum outro período da história foi tão fácil tornar-se um bom cozinheiro.

Por que cozinhar bem se tornou mais fácil?

Houve grandes avanços em duas frentes. Primeiro, os utensílios nunca foram tão funcionais. Isso poupa o tempo antes gasto com tarefas enfadonhas, como picar legumes – um trabalho hoje executado por processadores que são verdadeiras Ferraris da cozinha. Melhor ainda: eles proporcionam tais cortes com a mesma maestria de um bom cozinheiro. Também pesa em favor dos iniciantes a incrível variedade de ingredientes encontrados nos supermercados e feiras livres. Eles costumavam ser bem raros e caríssimos, restritos às rodas dos chefs profissionais. Na última década, porém, a globalização vem tratando de popularizar os azeites de alto padrão e os temperos exóticos. Eles têm um peso decisivo na excelência de um prato – talvez até maior que o da mão do próprio chef.

O senhor, afinal, não acredita em genialidade na cozinha?

Como em qualquer área, existe na gastronomia um grupo de profissionais capazes de romper com as velhas fórmulas e inovar de forma surpreendente. Estes criam técnicas e servem de inspiração para os colegas. Mas isso não quer dizer que sejam os melhores do ramo. Uma espuma produzida sob os pilares da tão celebrada cozinha molecular é sempre interessante, e ninguém discorda disso – mas não será necessariamente saborosa. E pagar caro por ela pode não valer a pena. Muitas vezes, não é num restaurante estrelado sob o comando de um chef de renome que se encontrará a melhor comida, mas sim num bistrô mais simples e despretensioso. E quem costuma sair para comer fora já entendeu isso. Nas grandes cidades do mundo, os habitués de restaurantes compõem um grupo bastante ciente daquilo que quer.

As pessoas se tornaram mais exigentes em relação à comida?

É um fato inquestionável. Há evidências de que o próprio paladar das pessoas está mais apurado do que no passado. Elas estão mais críticas. Essa evolução se dá, justamente, à medida que se popularizam os temperos e a culinária de diferentes países. O paladar vai sendo educado. Nas grandes metrópoles do mundo, a oferta de bons restaurantes também cresceu exponencialmente. E, num cenário de nível elevado, espera-se que as pessoas se tornem ainda mais criteriosas e exigentes. O dado bom é que elas podem escolher à vontade.

É mais difícil hoje prosperar no ramo da gastronomia?

Sem dúvida, a sobrevivência ficou mais dura para donos de restaurante como eu. Para se ter uma ideia, os mais chiques precisam concorrer hoje com aqueles bistrôs comandados por chefs estrelados, como os franceses Yves Camdeborde e Christian Constant. São profissionais que desceram um degrau na escala do luxo por uma mudança de comportamento que vem se acentuando nos últimos anos.

A que mudança o senhor se refere?

Sempre haverá espaço para o luxo e a alta gastronomia, especialmente quando se trata de boa comida – mas as pessoas estão mais ciosas e conservadoras na hora de gastar fortunas comendo fora. Esse é um consenso entre meus colegas. Evidentemente que a ida a um restaurante de alto padrão proporciona uma experiência que transcende a da própria comida, e isso tem seu preço. O ambiente é impecável. Há a liturgia dos vários pratos. O chef-celebridade passeia pelas mesas. Isso ninguém vai ter num bistrô. Só que hoje quem oferece comida mediana cobrando preço alto já está tendo mais dificuldade de sobreviver. Também está saindo de moda aquele grupo de restaurantes em que é preciso esperar dois meses para conseguir uma mesa, e, ao terminar o tão almejado jantar, você tem de passar numa pizzaria porque ainda está com fome. Ou até completar a refeição em casa mesmo, onde a comida é muitas vezes mais fresca.

O senhor está dizendo que a comida nos restaurantes não é fresca?

Não é segredo que mesmo bons restaurantes compram comida em grande quantidade, para ganhar na escala, e congelam. Cozinhando em casa, não só essa variável é mais controlável como também a do próprio preparo dos pratos, que pode se dar em bases mais saudáveis do que num restaurante. Em minha terra natal, a Inglaterra, até hoje as pessoas saem para comer fora o tradicional fish and chips (peixe frito com batata frita), boiando em gordura. É horrível. Felizmente, a gastronomia inglesa já evoluiu muito. Temos, no entanto, um atraso histórico – difícil de recuperar.

Qual é a razão para o atraso inglês na gastronomia?

Depois da II Guerra, os ingleses canalizaram todos os esforços para recuperar a economia e abandonaram a cozinha, que até aquele momento não estava entre as piores da Europa. Sem o hábito de cozinhar, a comida foi decaindo até se tornar péssima, tal qual a dos americanos. Quando ingressei no ramo, na década de 90, o cenário gastronômico da Inglaterra se restringia a alguns poucos – e caros – restaurantes e a muito peixe frito. Hoje, a comida voltou a ser um assunto que desperta não apenas o interesse como a ambição dos ingleses de fazer frente a outros países europeus. Causa comoção, por exemplo, o fato de chefs como Heston Blumenthal, do festejado The Fat Duck, serem reconhecidos mundialmente. Mas estamos ainda a anos-luz dos franceses, o que para um inglês típico não é exatamente algo agradável de constatar.

Nenhum país reúne tantos restaurantes com estrelas no Guia Michelin, a bíblia da gastronomia, quanto a França. O senhor concorda que a comida francesa ainda é imbatível?

No quesito "culinária tradicional", aquela pre-parada ao longo dos séculos não apenas nos restaurantes mais badalados de Paris como também nos pequenos vilarejos do interior, os franceses são insuperáveis – assim como no rigor técnico. O problema é a inflexibilidade dos chefs de lá diante das novidades. O efeito disso se vê no prato. É a culinária, afinal, que perde.

Por que o senhor diz isso?

Fechados à influência de outras culturas, os chefs franceses acabam se privando daquilo que tem feito com que tantos países avancem na gastronomia: a mistura de técnicas e ingredientes de muitas origens e variedades. A cultura gastronômica se reinventa no ritmo da globalização. Cozinheiros de todos os continentes trocam experiências a toda hora e até on-line. O fluxo de ingredientes intensificou-se. Nesse cenário, os chefs mais conservadores são justamente os franceses. A culinária da Espanha é hoje tão forte quanto a da França e é também infinitamente mais inventiva justamente porque soube se beneficiar dessa abertura para o mundo.

Em seu novo programa, exibido na televisão americana, o senhor trava uma guerra contra o fast-food. É possível mudar os hábitos alimentares nos Estados Unidos?

Mexer com hábitos alimentares tão arraigados requer tempo, mas acho que é factível. Quando iniciei uma campanha por lanches mais saudáveis nas escolas inglesas, por exemplo, muita gente me tachou de louco, mas as crianças aos poucos começaram a trocar as frituras por opções mais saudáveis. Basta para isso que as trocas se deem em bases realistas. Não dá para esperar que as pessoas abandonem, de uma hora para outra, aquilo que gostam de comer – mas elas podem sempre tornar esses pratos um pouco mais saudáveis. Nessa linha e para desgosto dos mais xiitas, eu ensino receitas à base de produtos congelados e enlatados, sem preconceitos. Tão enfronhados na cultura gastronômica moderna, não dá simplesmente para bani-los da mesa. Nossos maiores inimigos são, na realidade, as redes de fast-food.

Mas até em seu novo livro, A América de Jamie Oliver (Editora Globo), o senhor ensina a preparar pratos calóricos típicos das redes de fast-food. Não é um contrassenso?

Minha guerra não é contra os alimentos calóricos, mas contra os produtos processados, cheios de gordura e desprovidos de qualquer nutriente – ou sabor. Um hambúrguer pode ser saudável e até pouco engordativo, se for preparado à base de carne magra de boa qualidade e servido ao lado de legumes grelhados e de uma salada de folhas, não de batata frita. O problema é que você não vai encontrar um hambúrguer assim no McDonald’s. E a maioria dos americanos só quer saber de comer nesse tipo de lugar. Por isso atingem índices tão elevados de obesidade desde a infância.

Alguns críticos já declararam que seus restaurantes são ruins. Como o senhor lida com eles?

Só tenho uma coisa a dizer aos críticos: meus restaurantes não têm estrelas no Guia Michelin, é verdade, mas estão sempre com fila na porta. Não é esse, afinal, o melhor indicador de que a comida agrada?