sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jornal revela quais são as tendências gastronômicas para 2011.



A gastronomia, a moda, os destinos turísticos, os restaurantes e as boates vivem de modinhas. Quem já foi consumidor voraz de petit gateau, pizza de tomate seco e rúcula, Cuba libre e pratos à base de catupiry sabe disso.

2010 foi definitivamente o ano dos cupcakes, dos sanduíches no pão-folha em forma de cone, dos sorvetes de iogurte e, quem diria, dos brigadeiros, que ganharam status de doce sofisticado. Já o macaron – espécie de bolo meio suspiro – não emplacou.

E 2011, vai ser o ano do quê? Segundo uma reportagem publicada nesta quinta-feira (06) no “Journal Sentinel”, de Milwaukee, os alimentos orgânicos vêm com tudo. Os cupcakes, coitados, “dataram” e vão ceder lugar às tortas gigantes.

O hot-dog, assim como o brigadeiro, deve voltar às bocas. É o que indica a tendência de consumo em alguns restaurantes de Nova York e da Califórnia.


Os livros de receita à la Ofélia serão substituídos por aplicativos fantásticos nos celulares e a procura por alimentos sem glúten será cada vez maior.

Ainda de acordo com o jornal, não será apenas o alimento produzido sem conservantes que fará nossa cabeça, mas o fato de incorporarmos ao nosso dia-a-dia um “comportamento orgânico”.

Por utopia, achismo ou falta de noção, o jornal acredita que um desses hábitos será criar abelhas no quintal de casa – algo que já é tendência em Milwaukee há pelo menos dois anos.

O quintal equipado com horta e árvores frutíferas rodeadas por abelhinhas renderá bons frutos. Literalmente. Com isso, as pessoas começarão a pensar em alternativas para consumirem sua produção caseira. Uma delas será a preparação de compotas e de coquetéis com sabores picantes.

Apesar disso, não abandonaremos hábitos pouco saudáveis, como o consumo de “browned butter” (manteiga sem sal aquecida até atingir uma cor caramelada) e de carne (mas de animais que pastam em vez de comerem ração).

Ainda segundo o jornal, não será suficiente cozinhar ou comer. Passaremos a querer conhecer a “Ciência” por trás do alimento. Em vez de programas de culinária, nosso interesse se voltará para programas do tipo “Como É Feito”, aqueles que visitam fábricas de picles ou de queijo processado.

Que venham as delícias de 2011.

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